A loja de arranjos de costura trabalha com algumas das grandes marcas de moda que ocupam a Avenida da Liberdade e o Chiado. A seguir Mais vistas FOTOGALERIA Pestana CR7. Já viu o novo hotel de Cristiano Ronaldo por dentro? FOTOGALERIA 13 coisas que as pessoas com força mental não fazem TURISMO Vai de férias? Visite os locais que inspiraram a Disney FOTOGALERIA 10 coisas (obrigatórias) para fazer à hora de almoço ESTILO DE VIDA Vendeu uma app ao Snapchat e agora está a viajar pelo mundo Rute Trindade começou por se formar em desporto.
Daí aos arranjos de costura parece um caminho pouco provável, mas foi esse que seguiu. Começou por trabalhar numa empresa de design, associou-se a um franchising de lavandarias e a outro de bijuteria, até se aperceber de uma falha nas lojas de roupa de luxo: quando o cliente pedia um arranjo, este não vinha com a qualidade da peça que era arranjada. Era outubro de 2003 quando Rute Trindade, agora com 47 anos, decidiu que era ela quem ia trazer a qualidade exigida a essas peças de luxo. “Lembrei-me de aproximar o mais possível o arranjo à peça original, em termos de acabamento”, conta ao Dinheiro Vivo a empresária. E quis fazê-lo com prazos para ontem. “Se as pessoas precisassem de uma peça para o próprio dia, eu fazia isso”, explica.
Foi com uma costureira que começou essa tarefa. Hoje, conta com 12 a 15 costureiras e alfaiates, dependendo da procura, e convence marcas como a Carolina Herrera ou a Purificación García, “entre muitas outras marcas de primeira linha situadas em zonas como a Avenida da Liberdade ou o Chiado”. O “outro” mercado é o dos clientes particulares, que, regra geral, chegam com o “passa a palavra”. Além dos arranjos, a Dedalmania dá formação aos colaboradores das lojas, para que todos falem a mesma linguagem. “As nossas costureiras não estão a ver o cliente, é um arranjo feito no escuro. Para falarmos todos a mesma linguagem e para que não haja uma interpretação diferente quando se faz a marcação de uma peça, temos essa tarefa de dar formação”, diz Rute Trindade. E, para breve, querem introduzir os arranjos on demand. “Quando os clientes não conseguem ir buscar as peças à loja, deixamo-las em casa ou no hotel. Estou a preparar uma ferramenta tecnológica para poder ter um contacto mais direto com a pessoa, para que possa pedir o arranjo sem ter de sair de casa”, adianta a fundadora da Dedalmania. Nos planos de Rute Trindade está, também, a internacionalização. The Timble (o dedal, em inglês) chega a Londres em breve, com baby steps. “O conceito vai ser igual ao de Portugal. Já encontrei um espaço e vamos lançar-nos nesse mercado, onde encontrei a mesma lacuna que em Portugal, com a diferença de que o mercado britânico é gigantesco”. Para este ano, o objetivo de Rute Trindade é aumentar as vendas em 35% a 40%. Mas Londres é, para já, o único mercado externo que está nos planos. “É um mercado enorme para explorar e vai dar imenso trabalho. É preciso pensar com os pés assentes na terra e saber que coisas não se fazem de uma vez só”.
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